Maceió registrou, desde janeiro deste ano, 259 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Um total de nove pessoas não resistiu às complicações e evoluiu para o óbito. A Síndrome pode ser causada por diversos tipos de vírus.

Do total de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, 50 foram causados pelo vírus Influenza. No mesmo período, uma pessoa evoluiu a óbito.

Somando-se os 259 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, 37 foram causadas por outros vírus respiratórios. Não houve mortes em decorrência destes vírus.

No primeiro semestre deste ano, a capital teve ainda 73 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave causados por vírus não especificados. Deste total, cinco pessoas acabaram falecendo em decorrência de complicações da doença.

A Covid-19 provocou 37 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave neste primeiro semestre. Houve três vítimas fatais, em decorrência da doença.

Nos próximos dias, o total de maceioenses com Síndrome Respiratória Aguda Grave pode aumentar, uma vez que a Secretaria de Saúde de Maceió investiga ainda, para confirmação ou não, 62 casos.

Os casos registrados em crianças menores de quatro anos de idade lideram as internações hospitalares em decorrência do agravamento dos casos de Influenza.

Em uma tentativa de diminuir a incidência de pacientes menores, algumas escolas particulares estão promovendo o dia de vacinação nos estabelecimentos educacionais, junto à Secretaria de Saúde de Maceió.

Segundo dados da FioCruz, nas últimas quatro semanas, 71,04% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave foram por Influenza A.

Em Alagoas, menos de 40% do público-alvo tomou a vacina contra a Influenza. Na capital, esse índice é ainda mais baixo. Menos de 30% das pessoas aptas a receber o imunizante procuraram os postos de saúde ou as unidades volantes de vacinação.

Com a chegada da quadra chuvosa, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforçou a importância da vacinação contra a Influenza. O período, caracterizado pelas chuvas intensas e maior umidade, favorece a circulação dos vírus respiratórios, aumentando o risco de surtos e agravamentos, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.

Desde o final de maio, o público-alvo da campanha foi ampliado e está liberado para todos os alagoanos a partir dos seis meses de vida. Anteriormente, as doses dos imunizantes eram exclusivas para grupos prioritários, que incluíam gestantes, crianças de seis meses a menores de seis anos, professores, idosos a partir de 60 anos, pessoas em situação de rua.